Barcelona vista do mar: um guia visual do seu horizonte mais emblemático
Barcelona é uma cidade que dispensa apresentações. Mas quando se olha para ela a partir do mar, emergindo entre o azul do Mediterrâneo e a linha ascendente das suas colinas, ganha uma nova dimensão. Este passeio pelo seu horizonte, desde as antigas fábricas de Besòs até às obras-primas de Gaudí, é muito mais do que um postal: é uma leitura da sua história, da sua transformação e da sua identidade.
De Montjuïc ao mar
A vista panorâmica começa a oeste com a silhueta do Castelo de Montjuïc, testemunha de séculos de história militar. Descendo as suas encostas, encontra-se o Anel Olímpico, com a icónica Torre das Comunicações de Calatrava a erguer-se como um pináculo branco de 136 metros.
No seu sopé, o Museu Nacional d'Art de Catalunya domina os degraus da Plaça d'Espanya, marcando a transição para a cidade mais animada.
A orla marítima: a modernidade e o mar
Na orla marítima, a linha do horizonte torna-se contemporânea. O Hotel W Barcelona, conhecido como o Hotel Vela, é um ícone do turismo de luxo à beira-mar. Seguem-se edifícios históricos, como a Junta de Obras do Porto e o Monumento a Colombo, que recorda a ligação de Barcelona com o mundo.

A Torre Jaume I e as torres do teleférico cruzam o céu entre o porto e a cidade. Ao entrar no Bairro Gótico, as torres da Catedral de Barcelona surgem como guardiãs do passado medieval.
O coração espiritual: a Sagrada Família
No centro da linha do horizonte ergue-se a Sagrada Família, a obra inacabada de Gaudí que, com as suas torres em constante ascensão, está prestes a tornar-se a igreja mais alta do mundo, com 172,5 metros de altura. A sua verticalidade dialoga com o céu e com a história: representa a espiritualidade, a paciência e a identidade catalã.
Torres de aço e vidro
Seguindo a linha da costa para leste, o horizonte torna-se corporativo com o Hotel Arts e a Torre Mapfre, guardiães da Aldeia Olímpica. Um pouco mais à frente, na Plaça de les Glòries, ergue-se a Torre Glòries (antiga Torre Agbar), um exemplo de arquitetura orgânica e um dos edifícios mais fotografados da cidade.

O extremo industrial: os Três Xémenes de Besòs
E, finalmente, a nordeste, há três colunas que muitos turistas não saberiam nomear, mas que definem o horizonte com uma enorme força simbólica: as Tres Xemeneies del Besòs. Estas chaminés industriais de 200 metros de altura são atualmente a segunda estrutura mais alta da Catalunha, atrás apenas da Torre Collserola (288 m), e acima da futura altura final da Sagrada Família.
Estas torres, herança da central térmica de Sant Adrià, representam um paradoxo arquitetónico e simbólico: enquanto a Sagrada Família aspira ao céu como um ato de fé e de arte, as chaminés são monumentos involuntários do passado industrial. Duas visões de Barcelona, duas formas de alcançar a verticalidade.
Como transformamos esta leitura numa obra
Todo este fascínio pela linha do horizonte, pela história que cada edifício conta, foi o que nos levou a criar a nossa própria versão desta linha do horizonte. Depois de pesquisar cada estrutura, analisar o seu perfil e compreender o seu simbolismo, transformámo-lo numa silhueta de madeira cortada a laser que reúne o clássico, o moderno, o espiritual e o industrial numa única peça.
A nossa silhueta de Barcelona
A silhueta do horizonte de Barcelona em madeira. Cortada a laser com precisão em madeira de bétula, a nossa peça inclui desde Montjuïc até Besòs, passando pela Sagrada Família, a Catedral, a Torre Glòries e os Três Xémenes. Uma representação honesta e apaixonada da linha do horizonte da cidade.


